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Denúncia grave expõe situação de abandono em escola indígena de Chupinguaia: “Tragédia anunciada”, alertam moradores

Rondônia de Fato – Uma denúncia feita pelo site Alerta Rondônia revelou uma situação alarmante de abandono total em uma escola indígena localizada na comunidade Rio do Ouro, em Chupinguaia. Segundo relatos de moradores ouvidos pela reportagem, a estrutura da unidade, que atende alunos da etnia Aikanã, está completamente insalubre, sem qualquer condição para o exercício da atividade educacional.

Fotos e vídeos obtidos pelo site mostram um cenário caótico: o prédio de madeira da escola está em ruínas, com infiltrações graves, goteiras por todos os lados, paredes comprometidas e risco iminente de desabamento. “No momento em que está chovendo, é impossível qualquer prática educacional dentro da escola. Molha tanto dentro quanto fora”, denunciou um cidadão indignado.

Outro morador foi ainda mais contundente: “O prédio está prestes a desabar. Parece mais uma tentativa de homicídio coletivo do que uma escola”. Os depoimentos apontam que o descaso é antigo e vem se agravando ano após ano, sem qualquer ação efetiva por parte das autoridades.

A denúncia ainda faz um alerta sobre a possibilidade de tragédia: “Queira Deus que estejamos errados, mas, com esse descaso, logo receberemos a notícia do desabamento da escola com alunos e professores dentro. Todos sabem da situação, mas nada é feito para impedir”.

Apesar do cenário devastador, a reportagem destaca o exemplo de bravura e compromisso dos professores da escola, que têm superado as adversidades com criatividade e dedicação. Mesmo diante de tamanha precariedade, o corpo docente tem desenvolvido atividades elogiadas por boas práticas educacionais, envolvendo a comunidade e promovendo feiras do conhecimento e projetos pedagógicos de destaque. “Talvez o saudoso Geraldo Vandré esteja reverenciando os docentes guerreiros com o refrão: ‘Quem sabe faz a hora, não espera acontecer’”, escreveu o jornalista Almi Coleho autor da matéria.

O caso gera uma série de questionamentos, segundo ele:onde estão os deputados estaduais e federais que deveriam fiscalizar e defender os direitos dessa comunidade? Qual é a resposta da Superintendência Regional de Educação de Vilhena e da Secretária de Educação Ana Pacina? A situação da escola Aikanã representa a realidade de todas as escolas indígenas de Rondônia?

A gravidade da situação exige respostas urgentes e ações concretas por parte do Governo de Rondônia, Assembleia Legislativa, Ministério Público e demais órgãos competentes. A educação indígena não pode seguir esquecida, exposta ao risco e ao abandono, especialmente em um Estado que tem compromisso constitucional com a igualdade de acesso ao ensino.

O jornal Rondônia de Fato reforça o pedido de apuração imediata do caso e se soma ao apelo feito por professores, pais e moradores da comunidade Rio do Ouro. O espaço está aberto para manifestação das autoridades envolvidas.

 

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