Em sua coluna política publicada nesta semana, um articulista da capital avaliou que o prefeito de Vilhena, Flori Cordeiro, “blefou” ao atacar o ex-senador cassado Expedito Júnior (PSD). Segundo ele, o ataque foi “de uma gratuidade constrangedora” e revelou mais ansiedade política do que estratégia.
De acordo com o articulista, Expedito Júnior, na condição de presidente estadual do PSD, tem todo o direito de reunir-se com quem quiser e, inclusive, já anunciou sua pretensão de disputar uma vaga na Câmara Federal. “A tentativa de colar nele a imagem de ‘eminência parda’ num eventual governo de Adailton Fúria é repetição de um roteiro velho e falido”, destacou o comentarista político.
Ele lembrou que, em 2016, quando Expedito apoiou Hildon Chaves à Prefeitura de Porto Velho, o mesmo discurso foi utilizado, mas “morreu de inanição” ao longo dos dois mandatos do tucano. “Hildon governou sem interferência”, reforçou.
O texto ainda ressalta que Flori, embora considerado um bom gestor, “errou o alvo” e partiu para um embate desnecessário e desproporcional. “O ataque foi gratuito e só serviu para expor um nervosismo precoce no tabuleiro político de 2026”, pontuou o articulista.
A coluna também ironizou a declaração de Flori de que poderia disputar o governo de Rondônia caso o deputado Fernando Máximo desistisse da candidatura. “Flori ensaiou um blefe. A repercussão foi tão morna quanto café requentado”, escreveu.
Por fim, o analista foi categórico ao afirmar que, na sua avaliação, “nem Fernando Máximo será candidato ao governo em 2026, nem Flori ousará deixar Vilhena para aventuras maiores”. Em tom sarcástico, concluiu: “Suas cartas eleitorais não servem nem para blefar num truco de esquina.”

