O pecuarista Bruno Scheid, 41 anos, segundo vice-presidente do Partido Liberal (PL) em Rondônia, tem usado seu distintivo com a inscrição “agente de segurança” para circular com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que aguarda os desdobramentos da denúncia que o acusa de liderar uma tentativa de golpe de Estado. À Folha de S.Paulo, o pecuarista negou que o uso do emblema induza as pessoas a acreditarem que ele é um policial, mas admite que o objeto facilita sua circulação em eventos e deslocamentos.
Scheid, que não é policial nem agente de segurança, divulgou uma foto ao lado de Bolsonaro em um grupo de apoiadores, convocando aliados para o ato pela anistia aos presos de 8 de janeiro e contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcado para 16 de março. Ele afirmou que o distintivo é uma forma de identificação usada para “facilitar a circulação e evitar embaraços em deslocamentos e eventos”.
“Não há qualquer intenção de simular ou induzir a uma função que não exerço, assim como não há qualquer propósito nesse sentido em relação a outros assessores”, disse Scheid em conversa via WhatsApp.
Ele também destacou que o distintivo não se confunde com os usados por agentes da Polícia Federal que acompanham Bolsonaro. “Essa identificação específica que estou utilizando é amplamente usada no Brasil inteiro para facilitar acessos, sendo comum entre assessores parlamentares, deputados federais e senadores em viagens e eventos estaduais”.
Scheid, que é pecuarista em Ji-Paraná (RO), já foi sócio de uma empresa de comércio de móveis em São Paulo e ocupou um cargo na Secretaria de Agricultura de Rondônia durante a gestão de Marcos Rocha (União Brasil). Ele se aproximou de Bolsonaro por meio da ex-primeira-dama Michelle e organizou eventos para arrecadação de fundos para a campanha presidencial de 2022 entre ruralistas das regiões Norte e Centro-Oeste.
Segundo dados obtidos via Lei de Acesso à Informação, o bolsonarista esteve 11 vezes no Palácio do Planalto entre o fim de 2021 e o início de 2022, antes do período eleitoral. Apesar de sua proximidade com o ex-presidente, a assessoria de imprensa do PL não comentou o uso do distintivo por Scheid, orientando a reportagem a procurar o diretório estadual do partido em Rondônia, presidido pelo senador Marcos Rogério (PL).
A assessoria do senador afirmou que o uso do distintivo é uma “questão pessoal” de Scheid, relacionada à sua “relação pessoal com o presidente Bolsonaro e a [executiva] nacional”.
O pecuarista explicou que o distintivo pode ser adquirido livremente em locais especializados, como casas militares, sem necessidade de comprovação. “Sua venda não é vedada e pode ser adquirida livremente em locais especializados, como casas militares, sem necessidade de qualquer comprovação”, disse. Ele também ressaltou que é “fã das polícias”, mas não faz parte delas e jamais se passaria por um policial.
Segundo dados obtidos via Lei de Acesso à Informação, o bolsonarista esteve 11 vezes no Palácio do Planalto entre o fim de 2021 e o início de 2022, antes do período eleitoral. Apesar de sua proximidade com o ex-presidente, a assessoria de imprensa do PL não comentou o uso do distintivo por Scheid, orientando a reportagem a procurar o diretório estadual do partido em Rondônia, presidido pelo senador Marcos Rogério (PL).
A assessoria do senador afirmou que o uso do distintivo é uma “questão pessoal” de Scheid, relacionada à sua “relação pessoal com o presidente Bolsonaro e a [executiva] nacional”.
O pecuarista explicou que o distintivo pode ser adquirido livremente em locais especializados, como casas militares, sem necessidade de comprovação. “Sua venda não é vedada e pode ser adquirida livremente em locais especializados, como casas militares, sem necessidade de qualquer comprovação”, disse. Ele também ressaltou que é “fã das polícias”, mas não faz parte delas e jamais se passaria por um policial.
Revista Fórum