A nomeação de Isau Raimundo Fonseca, ex-prefeito de Ji-Paraná, como chefe da Casa Civil de Rondônia, anunciada nesta segunda-feira (31) pelo governador Marcos Rocha, está gerando grande repercussão nos meios políticos. A escolha tem sido alvo de críticas devido ao histórico recente de Fonseca, que já foi afastado do cargo de prefeito após ser alvo da Operação “Horizonte de Eventos”.
A operação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de Rondônia (MPRO) e pela 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Cacoal) da Polícia Civil. Na ocasião, as investigações apontavam para uma organização criminosa responsável por fraudes em licitações e desvio de recursos públicos na Prefeitura de Ji-Paraná.
Apesar das acusações e do afastamento de Isau Fonseca na época, o governador Marcos Rocha demonstrou confiança no ex-prefeito ao colocá-lo em um dos cargos mais estratégicos da gestão estadual.
A nomeação, no entanto, levantou questionamentos de políticos e líderes locais, que consideram inadequada a escolha de alguém que já foi alvo de uma operação policial envolvendo corrupção e desvio de recursos públicos. Mesmo assim, Isau Fonseca assume a Casa Civil com a missão de atuar na articulação política do governo de Rondônia.