Nesta quarta-feira (13), quando a greve da educação em Rondônia completa uma semana, trabalhadores da rede estadual em Vilhena vão se reunir em frente à Superintendência Regional de Educação para reforçar a cobrança por valorização profissional e melhorias salariais ao governo do Estado.
Na terça-feira (12), os servidores participaram de uma reunião na sede do Sintero com o deputado estadual Luizinho Goebel, que declarou apoio ao movimento e reafirmou seu compromisso com a pauta da categoria. Durante o encontro, os grevistas relataram insatisfação com a postura da superintendente regional de educação, Nilta Nunes.
Segundo denúncias apresentadas, Nilta teria determinado que professores emergenciais permanecessem trabalhando nas escolas, mesmo durante a paralisação. Ainda de acordo com os relatos, à imprensa, a superintendente afirmou estar proibida de comentar sobre a greve por determinação da secretária de Educação, Ana Pacini. A única declaração que teria dado foi a um radialista de Cerejeiras, informando que três escolas estavam funcionando normalmente — informação desmentida pela direção do Sintero.
O sindicato afirma que as aulas não estão acontecendo de forma regular e que servidores estão sendo coagidos a permanecer com alunos para evitar perseguições e possíveis exonerações, além de ameaças de corte de ponto.
A greve, iniciada na quarta-feira (6), segue mobilizando trabalhadores em diversas regiões do estado, com o Cone Sul mantendo forte adesão ao movimento.
